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Alfredo Califfa: Sangue Verde Oceânica


Você poderia contar um pouco da sua história na Oceânica? 

Esta é, com certeza, uma história repleta de emoções e conquistas, que começou há 46 anos, inspirada na minha experiência profissional em atividades submarinas e motivada pela necessidade de diversas empresas nacionais e internacionais de realizarem serviços de intervenções em ambiente subaquático. Por isso, minha jornada se entrelaça de maneira significativa com a da Oceânica, refletindo nos valores da Companhia, determinação para superar desafios e, principalmente, na busca incessante por realizações. Ver a empresa crescer, com tantos colaboradores novos, e alcançar o que somos hoje, tem sido uma fonte constante de felicidade e motivação.

Com qual valor da Oceânica você mais se identifica e por quê?

Sem dúvida, o valor que mais me identifico é o da segurança; porque a segurança representa o ponto central dos meus objetivos empresa-riais. Fundar uma empresa implica criar um ambiente em que todos possamos nos sentir verdadeiramente seguros no nosso cotidiano e na busca contínua por realizações. Para mim, cuidar das pessoas significa, acima de tudo, garantir a segurança delas em cada passo do caminho. Nessa perspectiva, a segurança não é apenas um valor, mas uma prioridade essencial para o bem-estar e a realização de todos.


Qual foi o seu maior desafio na liderança da Oceânica? 

Na trajetória da Oceânica, um dos desafios mais marcantes foi a necessidade de desen-volver soluções criativas durante o período do governo Collor, na década de 1990. Foi um momento de profunda incerteza e a criativida-de se tornou uma ferramenta vital para com-preender como sobreviveríamos nesse cenário. 


Uma situação marcante nesse período foi quando precisei utilizar meu cartão de crédito para que cada membro da equipe pudesse realizar compras no mercado. Reunimos todos os itens comprados em uma kombi e distri-buímos entre os 50 a 100 colaboradores e enfrentamos juntos os desafios impostos pelo Plano Collor.


Esse episódio foi particularmente impactante, considerando que muitas empresas de amigos não resistiram aos desdobramentos econô-micos da época. A capacidade de inovação e a resiliência demonstradas nesse período foram cruciais para a superação dos obstáculos, marcando uma página memorável na história da Oceânica.


O que significa “sangue verde” para você?

Para mim, o "sangue verde" representa coragem e determinação para enfrentar os desafios que se apresentam em nossa jornada. É um lembrete constante de que, mesmo diante das adversidades, nossa vontade de vencer é a força propulsora que nos impulsiona a superar obstáculos e a prosperar em meio à com-plexidade dos desafios que nos aparecem. Para resumir: ter o "sangue verde" é ter resiliência para lidar com os altos e baixos da vida, é ser determinado para alcançar os objetivos mais ousados e é ser apaixonado pelo que faz aqui na Oceânica.

E na sua vida fora da Oceânica, tem algo que você gostaria de destacar?

Enfrentar desafios não é uma experiência exclusiva da Oceânica; é uma constante na jornada da vida. Um dos momentos mais marcantes antes da fundação da Oceânica foi durante a construção da Ponte Rio-Niterói, em um trabalho de sondagem geológica em águas rasas, onde enfrentei inúmeras adversidades, juntamente com uma equipe de 20 homens apertados em uma pequena embarcação.


Como você enxerga o futuro da Oceânica?

Sempre costumo responder a esta pergunta com um ponto de interrogação gigante e, ao mesmo tempo também com um ponto de exclamação  do mesmo tamanho. É realmente uma pergunta muito interessante, porque é muito difícil para quem conhece o nosso mercado, definir um único caminho. As opor-tunidades são muito interessantes, grandes e muito, às vezes difíceis de se realizar, e é aí que a Oceânica pode se destacar, pois quanto mais dura é a rocha, mais forte nós ficamos.


O futuro da Oceânica será moldado pela nossa capacidade de adaptação, inovação e pela de-terminação de transformar obstáculos em oportunidades. Eu vislumbro esse futuro como uma jornada ainda mais emocionante, onde cada desafio vencido fortalece nossa base e nos impulsiona a atingir novos patamares de excelência.


Tem alguma história especial que você gostaria de compartilhar conosco?

Tenho uma história muito especial que me levou até o caminho que eu escolhi seguir: quando criança, fui direcionado por uma situação de saúde a viver no mar para curar graves problemas respiratórios, como bron-quite e asma, porque os exercícios na água ajudavam nas crises. 


Certa vez, por volta dos sete anos de idade, uma querida tia me disse: “Meu filho, seu caminho vai ser todo no mar. Você vai construir muitas coisas e transformar a vida de muitas pessoas através da energia do mar.” Essa mensagem me indicou o caminho da saú-de, da fé, da força e da prosperidade para transformar a minha vida e a vida de tantas outras pessoas. E assim foi... 


Qual conselho você daria para os colaboradores que estão começando na Oceânica?

Para aqueles que estão dando os primeiros passos na Oceânica, meu conselho é: empe-nhem-se em adquirir conhecimentos, desen-volver habilidades e construir uma base sólida de experiência. A Oceânica é mais do que um local de trabalho, é uma verdadeira escola. A mensagem mais importante que gostaria de transmitir é que invistam tempo e energia em estudo e aprimoramento profissional, apro-veitando ao máximo as oportunidades que a Oceânica oferece.


Lembrem-se de que a força de vontade para vencer as adversidades é uma característica fundamental. Ao abraçarem essa mentalidade resiliente e investirem em seus potenciais, vocês estarão trilhando o caminho não apenas para o sucesso pessoal, mas também para o sucesso profissional.


Mesmo diante das adversidades, nossa vontade de vencer é a força propulsora que nos impulsiona a superar obstáculos e a prosperar em meio à complexidade dos desafios que nos aparecem.

Alfredo Califfa


Oceânica: Ativos mais seguros para um Mundo mais limpo

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