PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS – PGR
Aprendendo a cuidar das suas mãos
De todas as práticas essenciais para a Segurança do Trabalho, talvez a proteção das mãos seja uma das mais importantes. Isso porque esta é uma das partes do corpo mais essenciais para o nosso dia a dia, não somente para o trabalho.
Segundo o Ministério do Trabalho e Previdência, no Brasil, de todos os comunicados de acidentes registrados ou não, entre as partes do corpo mais atingidas estão as mãos, incluindo dedos e punhos, somando um total de 101.466 acidentes de trabalho.
De acordo com o Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho de 2019, 35% dos acidentes ocupacionais registrados são nos membros superiores. Destes, 60% acontecem entre mãos (incluindo dedos) e punhos.
Principais causas de acidentes com mãos
É importante estar atendo pois diversos motivos podem levar a acidentes com as mãos, como distração, uso incorreto ou ausência de EPI’s, entre outros. E, claro, todos devem ser combatidos diariamente. Confira:
Quais são as medidas de controle de risco para as mãos?
Após identificados os riscos presentes no cotidiano daquele trabalhador, existem três áreas em que as medidas de controle de risco serão adotadas. São elas:
1. Na origem do problema (que é a fonte do risco).
2. Ao longo do percurso entre a origem e o colaborador (ou seja, no ambiente).
3. No receptor (que é o próprio trabalhador, onde entram os EPIs).
Segundo a Hierarquia de Controle de Risco, essas medidas deverão ser tomadas na ordem em que listamos acima. Assim, os Equipamentos de Proteção Individual, essenciais para a Proteção das Mãos, serão a última medida de controle de risco a ser tomada.
Segundo a NR 6, os EPIs só serão utilizados:
1. Sempre que as medidas de ordem geral não oferecem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças profissionais e do trabalho.
2. Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas.
3. Para atender emergências.
E quais são os EPIs para Proteção das Mãos?
Segundo pesquisas, cerca de 80% dos acidentes de trabalho envolvendo as mãos poderiam ter sido evitados se o trabalhador estivesse utilizando o EPI adequado.
Para cada um dos riscos que podem existir no ambiente de trabalho, existe um equipamento de proteção determinado. Entre as luvas de segurança, por exemplo, existem no mínimo 10 tipos diferentes, e é essencial saber diferenciá-las.
Outro ponto importante é que se engana quem pensa que as luvas são o único EPI para a proteção das mãos. Os cremes de proteção são igualmente importantes e possuem suas variações e especificações.
Confira abaixo sobre cada um desses equipamentos para a proteção das mãos?
- Luva anticorte: luva de segurança que protege contra cortes de produtos secos nas mãos.
- Luva de látex natural: do mesmo modo que garante boa flexibilidade e resistência contra muitos ácidos e álcool, este modelo também é uma excelente opção para proteger de produtos químicos.
- Luva de látex nitrílica: oferece uma excelente proteção principalmente contra óleos, tipos diferentes de solventes, gordura animal e graxa.
- Luva de malha: luva resistente aos riscos de abrasão, farpas de madeiras, entre outros.
- Luva de PVC: proporciona uma excelente proteção contra ácidos, cáusticos, bases álcoois e também abrasões.
- Luva de vaqueta e raspa de couro: também são boas opções para o risco de abrasão e até mesmo solda, pois o couro é muito resistente.
- Luva descartável: podem ser feitas de vinil, látex natural, nitrílicas, com ou sem amido. Conhecidas também como luvas de procedimento.
- Luva para alta performance: aqui entram as luvas com características específicas e/ou finalidades especiais, como, por exemplo, mais resistência a corte, impacto, perfuração, etc.
- Luva para isolação elétrica: protege contra energia elétrica e choques.
- Luva para temperatura: protege contra temperaturas extremas, sejam elas muito altas ou muito baixas.
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