No início de 2021 a Oceânica recebeu em sua carteira, mais um grande desafio. Executar todas as atividades de Pull-in e Pull-out nas plataformas de petróleo da Petrobras. Após um grande esforço em meio a pandemia que assolava a humanidade, iniciamos em março com sucesso as nossas operações.
Com árdua dedicação de todo nosso time de terra e mar, muitas horas de treinamentos e reuniões de alinhamento de operação, estamos transpondo cada desafio e alcan-çando diversos recordes de performance, conquistando o reconhecimento e divulgação nas instalações Petrobras.
Baseado em uma robusta engenharia, forte senso de compromisso com a segurança por parte dos nossos profissionais offshore e orgulho de pertencimento de todos os nossos colaboradores, nossa maior conquista está sendo alcançada: zero acidente com afastamento.
Os serviços de operação de sistemas de Pull-in e Pull-out de Dutos Submarinos contem-plam a disponibilização de frentes de serviço offshore, onshore, materiais e equipamentos para realização de operações a bordo das unidades.
A operação de “PULL-IN” consiste na operação de Interligação de Riser (Flexíveis ou Rígidos) de um navio de lançamento à uma plataforma. Já a operação inversa, ou seja, a transferência da plataforma para o navio de lançamento, consiste na operação de “PULL-OUT”.
Para a realização destas operações as pla-taformas utilizam-se de guinchos (principal e auxiliares), blocos de polias de desvio (horizontais e verticais), trolleys, patescas, suportes, etc. Este conjunto de equipamentos e dispositivos integram o chamado Sistema de Pull-in das Unidades.
Para as Unidades que não possuem o Sistema de Pull-in, a Oceânica fornece para locação diversos guinchos e outros itens essenciais que ficam à disposição em nossas instalações.
Outras atividades correlatas compreendidas no escopo do contrato são: delineamento de sistemas, apoio à montagem e desmontagem de spool, dummy spool e SDV, serviços de monitoramento remoto com atuações por ROV elétrico, preservação de acessórios de dutos e umbilicais eletro-hidráulicos, apoio à inspeção e manutenção dos sistemas de Pull-in/out e a outras atividades necessárias para a execução das atividades.
TIPOS DE OPERAÇÃO DE PULL-IN
Pull-in de primeira extremidade:
Caracterizado quando o bundle ou duto (flexí-vel ou rígido) é conectado primeiramente na plataforma, de onde parte o lançamento pelo navio, para posterior conexão na árvore de natal do poço ou manifold submarino.
Pull-in de segunda extremidade:
Caracterizado quando o bundle ou duto (flexí-vel ou rígido) é conectado primeiramente na árvore de natal do poço, manifold submarino ou outra plataforma, pelo navio de lançamento, de onde parte o lançamento até a plataforma onde será feita a conexão.
TIPOS DE OPERAÇÃO DE PULL-OUT
Pull-out de primeira extremidade:
Caracterizado quando o bundle ou duto (flexí-vel ou rígido) é desconectado primeiramente na plataforma, de onde parte o recolhimento pelo navio, até seu destino.
Pull-out de segunda extremidade:
Caracterizado quando o bundle ou duto (flexível ou rígido) é desconectado primei-ramente na árvore de natal do poço ou manifold submarino pelo navio, de onde parte o recolhimento até a plataforma onde será feita a desconexão.
MOMENTO EFICIÊNCIA
Recordes alcançados pelo contrato do Pull-in no ano de 2023 e reconhecimento do cliente pelos números expressivos.
92 Pull-In executados no modal Diverless;
80% dos Pull-in foram Diverless nas plataformas afretadas;
100% dos Pull-Out sem corte executados no modal Diverless;
Menor TNP UEP/Pull-in dos últimos 5 anos;
Maior nível de operação dos últimos 4 anos (105 Pull-in realizados, 2 a menos do que o recorde de 2019).
Leia a matéria na 3ª Edição da Revista Oceânica