Como a sala de monitoramento remoto de ROV está alinhada com a visão de inovação e liderança da Oceânica no mercado offshore brasileiro?
A necessidade de diminuir a quantidade de pessoas a bordo é uma demanda importante para nosso principal cliente. Atendendo a essa necessidade, posicionamo-nos na vanguarda do setor, habilitando-nos como um fornecedor relevante. Reconhecemos a dificuldade que grandes players enfrentam ao desenvolver tecnologias eficazes para esse tipo de entrega, e nossa sala de monitoramento remoto nos coloca à frente nesse aspecto.
O centro de monitoramento não só facilita a operação, mas também aproxima a gestão da companhia das atividades diárias, criando um ambiente onde cada setor reconhece e compreende as dificuldades enfrentadas pelo outro. Isso fomenta um panorama favorável para a busca de novas soluções, impulsionando a inovação contínua. Além disso, operações mais complexas podem contar com o auxílio próximo de especialistas capazes de oferecer soluções em tempo real, garantindo que obstáculos sejam superados de maneira eficiente. A oportunidade de operação remota não só aprimora a eficácia, mas também representa uma chance significativa de aumentar a competitividade da empresa ao reduzir custos associados à presença física de pessoas que poderiam realizar suas atividades de forma remota nas embarcações.
Quais são os planos futuros para a expansão ou aprimoramento da sala de monitoramento remoto de ROV?
Uma área de foco é a preparação de sistemas de comunicação mais robustos e eficientes a bordo, em nossas salas de operações, permitindo uma interação em tempo real mais fluida entre a sala de monitoramento e as equipes no campo. Nosso plano é que a sala de monitoramento remoto se torne uma alternativa para a condução de treinamentos das equipes de tecops e surveys durante operações reais, favorecendo um desenvolvimento mais rápido e efetivo dos membros. Isso aumentará a eficiência operacional ao minimizar falhas não relacionadas a equipamentos e permitirá a construção de processos mais robustos, capazes de reduzir erros e, consequentemente, perdas financeiras. Também consideramos, em um futuro não tão distante, a possibilidade de transferir parte do trabalho dos técnicos de operações para atividades em terra. Inicialmente, as tarefas mais críticas e importantes seriam conduzidas por um grupo de especialistas dedicados, que focariam seus esforços nessas operações.
E por que não sonhar alto? Imaginemos a expansão da sala de monitoramento remoto para incluir tecnologias avançadas de inteligência artificial e machine learning, permitindo uma análise preditiva mais precisa e uma resposta mais rápida a possíveis problemas. Quem sabe isso não esteja mais próximo do que podemos imaginar? Parece loucura? Difícil é nos dias de hoje pensar que, um dia, em nosso segmento, as informações eram trocadas entre terra e mar via fax! Então deixo a pergunta: qual seria de fato o limite?
Oceânica: Ativos mais seguros para um Mundo mais limpo.